Presente do TUBA -

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" Não é a força ,mas a constância dos bons sentimentos que conduz o homem à felicidade".Nietzsche

" Não é a força ,mas a constância dos bons sentimentos que conduz o homem à felicidade".Nietzsche

quinta-feira, 31 de janeiro de 2008

Virgem ou Loba?


Sou :
Virgem,
Menina,
Mulher...Mas, toma cuidado,
Porque hoje,
Sou loba.

Impossível...

..É uma palavra que

Não existe no meu vocabulário -

Tudo é possível quando

Realmente, quero.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Nossos corpos!

Basta encostar

O meu corpo no teu

Para saber

O quanto me desejas!

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Meu olhar.

No instante que o meu olhar

tocou o teu

eu senti que seria tua

para todo o sempre!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Pensando em ti!














Não importa se o homem é moreno, ou loiro.

Olhos azuis, ou pretos.

Se é alto, ou baixo.

Se é magro, ou gordo.

Se é novo, ou velho.

Se é rico, ou pobre.

O que importa é que quando te sentires atraída

por um deles será apenas uma questão de pele, de

química, que não conseguirás entender por que

teu corpo só pensa no dele, tua boca só pensa

em percorrer o corpo dele.

Só queres o contato deste corpo que te deixa

satisfeita só em olhar.

E quando olhares, tuas mãos e tua boca só

pensarão em percorrê-lo por inteiro.

Quando fechares teus olhos, será este homem que

verás e mais ninguém, mesmo que tu tentes.

Quando respirares fundo, sentirás o cheiro dele e,

por uma fração de segundos, poderás tocar este

homem que te deixa toda excitada só em pensar.

Poema do livro Pensando em Ti.
Cármen Neves
Imagem do site 1000.imagens .com

sábado, 26 de janeiro de 2008

Corpo e canção.


























Venha...

E produza em meu corpo

Uma bela canção!

Cármen Neves.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

A linguagem dos meus olhos!
















Para um bom entendedor,

Um olhar basta.

Cármen Neves.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

A caixa da felicidade!




























Da minha janela,resgato imagens guardadas no fundo do meu coração.

Tento encontrar a minha inspiração perdida, através da ponta da caneta que seguro em minhas mãos.

A cada letra registrada em minha agenda, visualizo um barco azul, guiado por um farol, bordado na toalha do tempo.

Ao deixar, o meu perfume no ar, deixei também, dentro da caixa da felicidade: os meus beijos, o meu carinho, a minha compreensão...e o meu amor, para todo o sempre!

Cármen Neves.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

"A filosofia do Amor"

"No princípio fui um pensamento concebido em amor.Fui uma enorme gota de emoção depositada com os olhos invisíveis de um Deus no coração de um humano. Fui a intenção resumida do fogo e do céu, do ar e da água. Fui desenhado como uma fonte a correr para o mar; como uma brisa a subir para o céu. Sou a origem do universo, um mito de criação que não tem princípio nem fim A minha história é o princípio de quando não existia nenhum pássaro, nem árvore, nem montanha. Apenas existia o céu e o céu era um criador modelar. Assim estive no olhar que criou a terra e a mulher. Sou o sopro de todos os sopros como todos os sopros da alma que estiveram na origem e no fim da humanidade, como um canto soprado na Via Láctea das estrelas dos infinitos com mentes de afagos. Estivemos na origem da vida. Apenas havia vida e não se ouviam os cantos de morte das serpentes que serpenteavam as nuvens das estrelas.

Quando o céu se separou da terra, ficamos vazios e negros de saudade. E ao lado da vida juntou-se a cólera e a malícia vestidas de morte. Assim, ao lado da harmonia, juntou-se o caos onde os anjos da revolta da ambição se juntaram em cobiça para agarrar a pele da génese do amor.

O amor é o hino soprado do acto criador da terra onde o céu se cola sem nada implorar. Como é intocável e indestrutível, apareceram os mundos paralelos para o dominar. Só que o amor não teme enfrentar o homem das seis cabeças. Tomado pela vontade do acto criador, por se dar em inocência e desprendimento, o amor procriou a existência. Foi assim que antes de o ser já o era. É por isso que a existência é o filho muito amado do amor concebida na liberdade do fogo, do vento, do sol, da lua, da aurora e de todas as luzes que brilhavam antes de tudo.

O amor tem a idade do espírito do céu e da terra e tem a juventude da criança dada à luz na rebentação das águas lácteas da fertilidade. É a maternidade esculpida em canto de doação estremunhada e sonhada antes de todos os sonhos que se dão apenas por se dar de solidariedade. Voa como um pássaro na aurora sagrada onde os pensamentos se cruzam com o arco- íris dos sonhos sagrados, livres de voar. O amor não tem conversão porque nasceu puro e imaculado como um cordeiro manso escondido na lã da sua alma. Faz parte da eternidade porque a criação não tem princípio nem fim. E não se desfaz em sacrifícios. O amor dá-se e renova-se de infinda reprodução e quando se entrega transforma-se num acto permanente de criação, a existência de todas as existências à conquista da perfeição.

Um dia, os anjos revoltados, aqueles que rejeitaram o amor e o quiseram dominar para o tornar escravo, subiram ao céu a carpir maldições com maçãs azedas coladas nos olhos. A partir de então, o amor ficou entregue a si próprio, sujeito a todos os desamores. Mas o amor não precisa dos deuses nem nada receia. Porque o amor, acto de criação da vida no princípio de tudo, basta-se a si próprio.

O amor chama com as vozes da sua canção mágica, mesmo que as suas notas sejam as mais simples e primárias; sobretudo quando as notas são simples, pois o amor tem a simplicidade do sol e a nudez pura e branca do brilho solto da lua com beiços de aurora. Invoca-se no espírito e vem depressa, mesmo quando longe não vem vestido de mulher. É que o espírito do amor é uma chama que se levanta onde existe um sonho a crescer com os olhos de criança. Invoca-se, levanta-se e vem no canto das noites claras a arder de desejos para acender fogueiras de madrugadas. E nesta invocação ilumina-se em sol de céu azul em nuvens brancas de dourar abrigos. E não tem cantos de guerra porque o amor tem poemas de pássaros de espírito grande que faz correr os rios do coração até aos mares onde desaguam todos os sonhos. No seu canto enrola-se a fitas vermelhas de milhos, coloridos de incenso e vestidos de espigas, onde os mistérios ardem, se desvendam e não se queimam.

Antes de tudo, ainda o mundo não existia, já o amor fumegava no espírito envolto em lírios e esmeraldas. Deles tem o sopro do seu nascimento onde a perfeição chegou ao coração com a grandeza da luz do dia e uma canção a soletrar de vida. E assim num adeus se fez a ao caminho com a instrução” tu és amor e só em amor podes crescer”, a única instrução digna do deus dos deuses. Fez-se então à vida dos que não vão em vão com os cântaros nos olhos de águas floridas em asas de sonho. E ouve a canção do vento em planícies onde o vento se detém a descansar com o sopro para o céu a atirar algodões de esperança às nuvens suspensas de si. Longe é a vida do amor porque tem os olhos de sol rasgado em canções de rios cristalinos.

O amor caminha em qualquer hora e lugar. Porque o amor não tem noite nem dia; não tem luz nem dia nem espaço. O amor é a luz e antes dele nada existia e sem ele nada existe. E só por causa dele tudo existe. Caminha a qualquer hora sem cessar. Em noites de escuridão iluminada por solidão alumia a lua grande e grossa que está lá longe, suspensa no céu entre as lágrimas das estrelas e as saudades dos sonhos perdidos. Esta lua não existe; ela é apenas o mito do reflexo do amor de tempos a tempos reflectido na terra quando os sonhos estremecem de comoção. E por debaixo dela os rios passam com batidas de chuva solta de saudade. Como a flor do feijoeiro, branca e densa, o amor é uma estrela a enrolar-se para o céu a emprestar-lhe o brilho. E assim dança a canção das searas das onduladas em mares feitos de ondas de vento a embalar sonhos de eterna juventude.

Por onde passa, o amor canta ao fogo, à terra, à água e aos gansos selvagens a canção branca e serena do sono da floração da Primavera. Quando as luzes das casas cintilam com emoções de ternura, o amor ergue-se do chão, brilha nas alturas e flutua entre as janelas da noite em permanente reflexão. E assim tece o luar de chuvas cheias de emoções para regar corações a murchar de saudade. Nas manhãs das auroras acordadas, levanta-se para saudar o dia e despedir-se da noite. Não há escuridão que o agarre nem céu azul que o envolva a mirar estrelas. É que o amor não pára e vai alto, muito alto, até encontrar as estradas floridas que dão acesso ao último verso, o verso onde se resumem todos os versos.

Como o espírito que em qualquer hora entra pelo coração dentro, o amor carrega a voz que embeleza a terra em chão de flor onde se dança a canção das estrelas da eternidade. Canção onde Deus me deu a ideia; onde o meu pai me deu a concepção; onde a minha mãe me fez crescer o ser no ser; onde as estradas da vida caminham em direcção à eternidade a rasgar nuvens de tempestades de sonhos. Neste caminho encontra princesas e irmãos com faíscas de raios de brilhos e olhos com geadas e neves de comoção de inocência. E dá-se como irmão concebido pelo mesmo Deus, um sopro suspirado de êxtase. Imita os pássaros na liberdade e elogia o coração pintado no brilho da sua cor; uma flor perfumada, polida com ternura e asa de sonhos livres. Assim o amor nasce do sonho a caminho do sonho da eternidade onde só desabrocham flores diante do sol suspenso na tocha dos deuses sem cavalos de ira.

Os conquistadores do ouro querem conquistar o amor como ferreiros retumbantes a ranger a bigorna de aço com a lima das suas cobiças. Mas o amor não se compra, não se vende e muito menos se conquista. O amor dá-se por se dar, apenas por se dar, e só por se dar se basta. O amor recebe e dá-se como as flores se dão ao vento em dias de excitação serena; com os sopros nos olhos e a brancura no coração. O amor comprado é apenas uma ilusão, a sombra escorregadia da negação. É um mero instante perdido e gasto no prazer sem a vibração da alma. E por isso se esgota. E por isso se perde como um tigre que ataca por atacar. E por isso se morre num tempo sem tempo.

Como jovem cavaleiro branco, voa no canto dos sonhos alternados à procura da dama de todas as damas. Porque não é defeito amar demais e o amor não se pode deixar para depois porque está antes de tudo. Tem o jeito de cavalgar a mansidão dos cavalos alados para encontrar os mares das nuvens adornadas de sonhos. Assim, como cavaleiro branco, o amor é um eterno amante deitado à cabeceira dos sonhos; porque o amor não tem idade; porque o amor não tem princípio nem fim. Assim andará à volta do coração a arrancar flores para fazer colares nos olhos. E apresentar-se-á ao sol como uma criança que acorda com o orvalho das ilusões da manhã da juventude. Sem fórmulas, respira a emoção de sentir o sopro sagrado da vida para infundir a força na vontade da alma. Sem a vertigem das taças douradas dos instantes bebidos, com a sua força de existir domina os redemoinhos que tentam sugar a vida para os buracos negros das coisas perenes e finitas.

O amor é o advento da nova terra. A promessa das promessas que se cumpre quando se aproxima do espirito da perfeição, do sopro desprendido e imaculado de cobrir a terra com um suspiro de ternura. É a redenção anunciada da humanidade concebida no amor e por amor, no gesto precoce e sonhado antes de tudo existir. É o filho do Deus prometido, um filho que é cada um de nós derramado em vida.

O amor está antes da natureza das coisas, como uma onda enrolada em bola de espuma revelada no fio dos olhos iluminados por dentro. É um conhecimento antes de qualquer conhecimento conhecedor que está anda por conhecer. Na sua descoberta, ganha-se a clarividência que brota do saber. Mas não há conhecimento que valha uma perda de inocência. E a inocência é o caudal cristalino do amor que desnuda em transparência por apenas querer ser. No amor não há frutos proibidos porque o amor na sua natureza é uma fonte de conhecimento inocente que se cuida para voltar a rebentar numa explosão de vida. Não se colhe porque o amor é um fruto maduro de puro sabor que se dá e sabe receber. Só no amor se encontram as palavras belas e jamais inventadas, as palavras certas para registar no papel da impressão dos versos. Palavras que não sendo ditas são vividas até ao limite da entrega e da doação. São as palavras onde cada letra é uma pétala de comoção desfolhada e vivida, como se fosse um êxtase a brilhar em noite rainha de todas as rainhas.

Não há poetas do amor. É que o amor é de todos os poetas. E poetas são todos os que têm o brilho do amor na alma. Há muitos versos que falam de amor. Mas nenhum é o amor. E cada um é um raio de amor. É verdade que o amor viaja por muitos versos. Mas o verso do amor é o último verso; aquele que resume a vida repousada no amor dos corações abertos. O amor é igual em todo o lado: em Atenas ou em Roma; na Índia ou na China; no Oriente ou no Ocidente. O amor apenas tem uma face porque o amor é como o sol tão global e livre, tão igual de ser, tão acima de tudo que nem aos deuses pertence. É que o amor é um deus feito em nós com a respiração no coração e os olhos a brilhar na alma.

Nos versos do futuro só enxergo poemas de amor. Não admira. É que o amor é a essência. E a essência não se cansa de ser. Na busca do amor conquista-se o futuro a caminho da eternidade.

Eu sou o sopro do vento que fala da filosofia do amor. Que não se cansa de falar de amor. Mas quando falo do amor não sei se digo ou se sinto. Porque eu falo do amor sem saber falar. Conheço-o sem o conhecer. Nem encontro as palavras belas e lapidadas para falar do amor. Sei apenas que falo do que não sei. Mas falo do que sinto. E sentir é saber.

O amor é uma eterna busca, um sonho por sonhar que se procura e se cumpre sonhando de olhos abertos. Filosofia do amor? O amor não tem filosofia. O amor nasceu antes de tudo, por causa de tudo e não tem princípio nem fim. O amor não tem palavras que caibam nas palavras que podem ser ditas. Tem apenas o sopro da vida

Falar de amor? Não sei, ninguém sabe. O amor não fala, apenas vive."

José Ribeiro


Quero agradecer ao poeta José Ribeiro Zito(LISBOA), pela iniciativa de me enviar esse maravilhoso texto e desejar de todo o meu coração que, a sua inspiração permaneça ao teu lado, sempre!
Fico lisonjeada com tal amizade.
com admiração
Cármen Neves

Abraça-me forte!

Não diga nada...
Abraça-me forte, como se fosse o último abraço.
Mais antes leia meus olhos.
Só então, beija a minha boca docemente,
Embalada pelo canto das sereias e
pelo balanço do mar!

Cármen Neves.

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

O que eu quero!

Vestida ou despida,

Não importa.

O que eu quero é

Estar em teus braços.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

Basta olhar em meus olhos.

Estou sem voz...

Mas os meus olhos

Transmitem tudo o que eu quero dizer.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

"Sexo e Amor".

Roberto Passos do Amaral Pereira, é um dos melhores poetas que conheço( ainda não editou nenhum livro, infelizmente). Mas terá alguns de seus poemas publicados no meu livro, Castelo dos Desejos( para sorte dos meus leitores e minha é claro!).

Eis o que ele fala sobre sexo e amor:



"Sexo e Amor
Sexo por sexo nunca fez muito sucesso comigo.

Eu gosto do cheiro de pele, da troca de olhares, das descobertas das sutilezas dos toques, da linguagem não verbal dos corpos, e de toda sorte de carinho.

Penso que fazer amor é melhor do que fazer sexo.
Fazer amor é também fazer sexo, mas com importantes diferenças : Se conta estrelas, fala- se besteiras, compartilha- se o mar e a lua, os problemas da amada passam a ser os seus, e a lágrimas e os risos , possuem outros coloridos.

Não existe nada mais delicioso do que o ritual, o sagrado, o profano,os enganos de um amor bem feito, onde os defeitos ficam pequenos, o sereno da noite molha os cabelos, os medos ficam distantes,e a infância mais perto, pois se volta a sonhar feito criança.

A vida corre como um rio sem pressa; a conversa vira seresta, água vira vinho tinto, e vinho um hino de amor, qualquer flor é rosa, e sexo uma prosa e poesia de amor."


Roberto Passos do Amaral Pereira
Publicado no Recanto das Letras em 16/03/2007

Meu pensamento em ti!

Clamo e

Nada posso fazer...

Penso, espero... e ansiosa,

Navego entre estrelas brilhantes,

Piso em nuvens brancas,

Colho flores no jardim da alma...

Pouso meu pensamento em ti!

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Sol, Mar e Lua.

S ozinha, nunca estarei...

O ntem, uma energia apaziguadora

L evou toda a tristeza que me


M antinha aprisionada.

A manhã, eu não sei e ninguém sabe qual o

R umo de nossas vidas.Mas tenhas a certeza de que


L evarei comigo por toda a eternidade

U nida a minha

A lma: o sol, o mar, a lua, as estrelas e a felicidade!

Cármen Neves 16.03.06

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

A cada anoitecer!

Deixa-me viver assim...
Como se fosse te encontrar amanhã,
ou simplesmente,
a cada anoitecer!

Cármen Neves. 21.01.07

Dia 29.05.07

Quando amamos alguém
e ele não está mais conosco
sentimos o sabor amargo da saudade e
o rolar das lágrimas
em nosso rosto.

Cármen Neves.
* Homenagem ao meu irmão.
*29.05.82
+06.08.06

segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

O teu chamado!

O silêncio me diz

Que tu me chamas.

Cármen Neves.03.09.07

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Quero!

Quero este sexo

Ardente

Envolvente

Que me tira o sossego

e faz

renascer em mim

a chama do desejo!

Cármen Neves 27.07.07

quinta-feira, 10 de janeiro de 2008

Diga-me!

Diga-me agora, o que nunca me disseste...

Posso não estar aqui amanhã.

Leva-me para cama se for o teu desejo

Desde que me faça feliz!

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Conjunto Perfeito!

Olhos, cor ternura.

Boca, sabor doçura.

Alma de poeta!

Corpo na medida certa

Em curvas e retas...

Conjunto perfeito

Do meu querer!

Cármen Neves. 21.01.2006

terça-feira, 8 de janeiro de 2008

No mapa da vida.

No mapa da vida,
As vezes não encontro saída.
Encosto meus lábios em meu braço e
Num forte abraço, respiro fundo e não me acho.

Então, me resta esperar o tempo passar e
Trazer em suas asas, a criança perdida na madrugada da vida.

Essa criança carente,
Anseia o teu colo quente,
latente,
transparente,
Pois sabe que os elos dessa corrente, a une a ti,
antes mesmo de nascer.

Cármen Neves 15.03.06

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Quero!

Ao travarmos

uma luta corporal

quero "perdê-la"

para ficar em teus braços!

domingo, 6 de janeiro de 2008

A TUA VOZ!


























O SOM DA TUA VOZ,
PENETROU MEUS OUVIDOS COMO UMA RELAÇÃO CONSUMADA E
EXCITADA FIQUEI POR HORAS...
MEU CORPO FEZ FESTA DENTRO DE MIM,
PULSOU COM A POSSIBILIDADE DE ESTAR EM TEUS BRAÇOS.

CÁRMEN NEVES. 25.10.2002.

sábado, 5 de janeiro de 2008

PENSANDO EM TI!













Os momentos bons, são para serem lembrados sempre !
Então, respira fundo e lembra-te da manhã, tarde ou noite que está guardada ao lado das palavras tesão, desejo, excitação.
Lembra-te de como ela estava vestida ou despida.
Se havia música ou se, simplesmente, não ouviram.
Se chovia ou se o céu estava limpo.
Se ela dominava-te ou era dominada.
Se seus gemidos eram altos ou baixos.
Se ela contentou-se apenas com uma vez ou mais.
Se seus corpos doíam com tanta força física ou se deliciavam com as carícias suaves e ousadas.
Se foi na cama, no banheiro, no chão ou se ela estava encostada na parede, com a saia levantada e tu mordias seu pescoço.
Não importa o cenário, nem de que jeito foi.
O que importa é que até hoje, cada vez que essa lembrança surge em tua mente, teu corpo sente percorrer uma energia de puro êxtase.

Outro poema do livro Pensando em Ti.
Cármen Neves.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

EXISTE MAGIA NO TEU OLHAR!









Existe uma química em ti que
me leva a um universo mágico e
cheio de esperança de um mundo melhor
e puro.
Existe magia no teu olhar e
sedução no teu cheiro.


Poema do livro A Magia do Farol.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

PENSANDO EM TI!











Não importa se o homem é moreno, ou loiro.

Olhos azuis, ou pretos.

Se é alto, ou baixo.

Se é magro, ou gordo.

Se é novo, ou velho.

Se é rico, ou pobre.

O que importa é que quando te sentires atraída

por um deles será apenas uma questão de pele, de

química, que não conseguirás entender por que

teu corpo só pensa no dele, tua boca só pensa

em percorrer o corpo dele.

Só queres o contato deste corpo que te deixa

satisfeita só em olhar.

E quando olhares, tuas mãos e tua boca só

pensarão em percorrê-lo por inteiro.

Quando fechares teus olhos, será este homem que

verás e mais ninguém, mesmo que tu tentes.

Quando respirares fundo, sentirás o cheiro dele e,

por uma fração de segundos, poderás tocar este

homem que te deixa toda excitada só em pensar.

Poema do livro Pensando em Ti. 04.11.2000.
Cármen Neves

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

A MINHA MELHOR ENTREVISTA!













Em conversa por e-mail com o jornalista do Rio de Janeiro, Ernâni Motta, comentei que adoro responder a questionários.Bem, ele resolveu fazer uma entrevista comigo.
Sendo assim, com a devida autorização, deixo registrada aqui no meu blog ( no site e no "Recanto das Letras", desde 23.03.2006).
Grata pelo carinho e por essa entrevista que, para mim até hoje, foi a melhor !



08/03/2006


DIA INTERNACIONAL DA MULHER


Eu sempre achei que Dia da Mulher eram todos os dias, mas, fui convencido da necessidade de se estabelecer um especial, diante da forma com que ainda são tratadas, por governos, empresas, maridos, pais, irmãos, enfim, por tudo em que haja u’a mão masculina.

Então, que o Dia Internacional da Mulher sirva para que nós homens nos conscientizemos da importância dela ou delas em nossas vidas. Apesar de que o meu espírito arcaico e machista, por vezes, me trava e distorce as minhas intenções.

É preciso, porém, que as próprias mulheres trabalhem com entusiasmo, determinação, racionalidade, para que os homens percebam o quanto elas podem e são partícipes do processo evolutivo da humanidade.

É verdade que sempre houve, em todos os cantos do mundo, em todas as épocas, mulheres aguerridas e batalhadoras que jamais cederam ao preconceito ou à estupidez machista com a intenção de torná-las menores. A minha memória traz-me de momento: Indira Ghandi, Golda Meir, Joana D’Arc, Anita Garibaldi, Chiquinha Gonzaga, Condolezza Rice, Marina Silva, Ângela Merkel, Ellen Gracie, Michelle Bachelet e tantas outras...

Assim, que o Dia Internacional da Mulher não seja mais uma simples comemoração, mas, o marco inicial da conscientização humana de que homens e mulheres são iguais, com suas diferenças, e que só unidos pela solidariedade, pelo respeito e o amor verdadeiro seremos capaz de cumprir o nosso destino, aqui na Terra.



CÁRMEN NEVES


Neste Dia Internacional da Mulher, o blog conversa com a escritora e poetisa Cármen Neves, para homenageá-la e a todas as mulheres. Às que visitam o blog e incentivam o seu titular, com seus comentários críticos, inteligentes, conscientes e carinhosos, como somente elas são capazes de fazer, o meu agradecimento e os meus parabéns.

Cármen Neves é uma gaúcha de Porto Alegre, radicada em Criciúma – SC, casada, mãe de três filhos, aluna da Faculdade de Gestão de Recursos Humanos, e, além do amor pelas letras, gosta de bordar e diz que faz um “ponto avesso” perfeito. De imediato, porém, deixa-se tomar pela modéstia e conta: “Não me considero escritora, sou apenas um instrumento da minha inspiração”.

Possui dois livros publicados: “Pensando em Ti” e “A Magia do Farol” e já trabalha num terceiro. Tem como referência Margarida Reimão e já participou das antologias "Talento Feminino em Prosa e Verso I e II", e "O Amor Que Move o Sol E As Estrelas". É membro da Rede de Escritoras Brasileiras – REBRA –, que representa em Santa Catarina. Afirma que gosta de Deus, sua família, dos amigos, na natureza e de pessoas sem maldades. E não gosta de guerra, da injustiça, e dos atos que diminuem o espírito.

Conheça um pouco mais Cármen Neves, por nossa conversa abaixo, sem qualquer edição:


ENTREVISTA

Ernâni – Você é mãe, dona de casa, acadêmica, esposa, enfim, como todas as mulheres de sua época, você tem mil e uma atividades. E como faz para escrever suas poesias? A inspiração precisa de algum gancho ou é intuitiva?

Cármen Neves: Eu as escrevo nos momentos de inspiração. Quando ela surge tenho apenas que pegar uma caneta e um papel para registrá-la, pois se assim não fizer, ela vai embora com a mesma rapidez que chegou.

Na maioria das vezes é intuitiva, mas noto que ultimamente, com ajuda de um gancho, também é possível.

Ernâni – É difícil ser poeta no Brasil, por quê?

Cármen: Ainda não ultrapassei as barreiras do Brasil para fazer uma comparação com outros países, mas a literatura é um campo que requer: talento, vontade, coragem... e por quê não dizer: um pouco de sorte (agarrar as oportunidades que surgem à nossa frente).

Os poetas escrevem com amor, idealizam suas musas, tentam dar o melhor de si através da escrita. É dessa forma que eu também escrevo. Só que muitas vezes os poetas esperam o reconhecimento da sua cidade, do seu estado, do seu país, mas nem sempre é o que acontece, sendo assim: é difícil ser poeta em qualquer país, não só no Brasil. ”Santo de casa não faz milagres”.

Ernâni – Quando você se descobriu poeta?

Cármen: Bem, eu não me considero poetisa. Falta muito para ser uma, tenho muito que aprender: sou apenas um instrumento da minha inspiração.

Mas sei que gosto de escrever desde os tempos do primário.

A leitura nos leva a lugares jamais, e/ou sempre sonhados!

Ernâni – Você, no início, se sentiu influenciada por alguém, quem? E como seu deu essa influência?

Cármen: Depois que editei o meu primeiro livro, comecei a ler mais, mergulhando neste mundo mágico da literatura.

Quando comecei a me corresponder e viajar pelos escritos da escritora, poetisa, cronista e contista Margarida Reimão, foi que achei muita pretensão da minha parte ter editado um livro, e me arrisquei a editar outro e ainda prefaciado por ela.

Em um dos nossos e-mails diários, confessei-lhe que se eu a tivesse conhecido antes de editar o meu primeiro livro, jamais me atreveria a editar um.

Ela respondeu o e-mail da seguinte forma:

“Então Carmencita (era assim que me chamava), foi bom nos conhecermos agora”! A única influência que tive, e foi graças a ela que estou prestes a editar o meu terceiro livro: foi a insistência de pessoas amigas para editá-los.




Ernâni – Quem é “o” ou “a” grande poeta para a poeta Cármen Neves?

Cármen: Responderei a esta tua pergunta com o que está escrito na página 13 do meu livro A Magia do Farol.

Agradecimento Especial.

Através do mundo da literatura pude conhecer pessoas de almas belíssimas. Agradeço a Deus por elas fazerem parte de minha vida. Entre elas quero destacar uma escritora de coração puro, alma límpida, possuidora de uma força interior capaz de elevar as pessoas que a cercam, sem que elas conheçam a palavra desânimo.

Senhor, abençoe uma das maiores escritoras que aqui na terra passará e permita-me tê-la sempre como exemplo. Margarida Reimão, obrigada por existires.

Bem Ernâni, como sabes ao leres a antologia da Rebra -Rede de Escritoras Brasileiras, “O Amor Que Move O Sol E Outras Estrelas”, eu participo com o texto À Margarida Reimão. Nele tento expressar o amor/amizade que sentia por ela e termino o texto dizendo: ...E pela primeira vez senti teu medo, medo de que eu fosse me esquecer de ti. Por esse motivo, partiste no dia do meu aniversário: 05 de abril de 2005.

Para mim, ela ainda é a maior escritora/poetisa, não só pelos seus belos e inteligentes escritos, mas por gostar de escrever, deixando registrado em seus treze livros, toda a pureza de seu coração e a beleza de sua alma. Ela era uma mulher guerreira, e assim sendo, lutou com a doença que a impossibilitava de escrever, até aos seus últimos dias de vida (mesmo doente, estava escrevendo mais um livro).

Muitos dos teus leitores irão dizer: “Eu não conheço Margarida Reimão... nunca li nenhum de seus livros”. Eis a resposta para a tua segunda pergunta. É difícil ser poeta em qualquer país, em especial os desconhecidos, da mídia.

Ernâni – A sua poesia tem um componente erótico bem aflorado. Seria para você alguma forma de engajamento político na relação masculino/feminino?

Cármen: As poesias, contidas no livro Pensando em Ti, foram retiradas das minhas agendas dos anos de 1998 e 1999. Juntas somavam na época, cerca de 300 poemas/poesias e quando editei o livro em 2000, tive apenas que escolher 47 dentre elas.

Esses poemas não foram escritos para outras pessoas lerem, era para ter apenas uma leitora: eu, pois era uma espécie de diário, dos momentos de pura inspiração.

Quando minhas amigas leram, foram taxativas: “Tens que editá-las”!

Se o leitor(a) for além do lado sensual, perceberá que há nelas “receitas” para a vida sexual. Escutei essa frase de algumas leitoras: “Cármen, minha vida sexual melhorou depois que li o Pensando em Ti”! Levei um susto.

“Quando irás editar o próximo livro?!” Nesse dia, percebi o poder que a escrita tem... Meus poemas expressam desejo e erotismo, só que de uma forma diferente: eles não são vulgares, são sensuais.

Confesso-te que já havia procurado em livrarias livros com esse tipo de literatura: não encontrei. Resolvi escrever um e fiquei surpresa com a receptividade dos leitores!

Ernâni – Sei que você tem dois livros publicados, “Pensando em ti” e “A magia do farol”, e que tem outros prontos, o que falta para editá-los?

Cármen: Tenho alguns esperando apenas uma revisão, e um que pretendo editá-lo neste ano.

“O que falta para editá-los?” No meu caso apenas dinheiro. (risos)

Sou autora independente. Nunca enviei meus escritos para serem analisados por editoras. Elas aprovando (algo raro de acontecer para uma autora desconhecida), ou não, eu iria editá-los de qualquer forma. Sendo assim, me privei de escutar um não como resposta.

Não sei se tu sabes Ernâni, mas até as livrarias e supermercados criam barreiras para autores independentes, imagine então uma editora.

Ernâni – Hoje é o Dia Internacional da Mulher, para você a mulher brasileira tem o que comemorar?

Cármen: A que luta, a que não deixa ninguém desfazer os seus sonhos, seus objetivos, suas metas... para alcançar sua realização pessoal. Essa mulher estando onde estiver, só tem a comemorar (refiro-me ao homem também).

E a que não tem essa coragem de enfrentar as barreiras da vida, tenho a esperança de que um dia ela possa dar o seu “grito de guerra”, embalada pela guerreira que há dentro de cada uma de nós.

No mundo da literatura, a mulher atual enfrenta até seu companheiro para editar um livro. Diferente da mulher de décadas atrás que esperava o falecimento do mesmo para realizar esse sonho.

Nós mulheres (e homens) devemos comemorar sempre a vida, tão bela e perfeita! Agradecer a Deus, todos os dias, por nossa existência.


* Foto Feira do Livro de Porto Alegre RS, novembro de 2000. Ao lado, Antonio Calloni.