Sei,
Teus sentimentos mudaram - acalmaram.
Nem precisavas informar.
Sinto em cada palavra pronunciada,
Que mudaram mesmo, infelizmente.
Perguntei se essa mudança era boa, ou ruim.
Respondeste: - “Nem boa, nem ruim”.
Sendo assim, é pior do que eu pensava...
Que pena!
E eu, que te amei tanto – ainda te amo a cada dia!
Resta-me apenas o pranto
Banhado de desilusão.
Queria que enxergasse minhas lágrimas rolando
Não para ter pena
E sim para saber o que acontece quando se alimenta esperança junto à pessoa amada e a desilução é maior - mil vezes maior.
Sinto,
Que o encanto foi quebrado
E que, agora calado
Almejas outra ( não lancei nenhum encanto sobre ti, apenas te deixei fazer parte de minha vida).
Entreguei-te o que de mais belo há em mim – meu coração!
Não quiseste.
Olhei-te com o verde da esperança.
Mas descobri que, ainda procuras a cor da escuridão.
Que pena!
Então,
Se não me amas;
Se não me queres;
Se não vivo mais nos teus pensamentos;
Se não me deixas te fazer feliz;
Se não queres meus carinhos;
Se não queres mais saber dos meus dias;
Se não sou a mulher dos teus sonhos;
Se...
Se...
Se...
Melhor sair de cena,
Junto com aqueles poemas (aqueles que dedicaste a mim!)
Antes que a peça termine
E o público, não peça “bis”.
Que pena!
Q u e p e n a!
*Baseada em amores acabados e na música que diz o seguinte:
“ ...Não, não deixes terminar,
O amor que ainda está,
Está pra começar...”
Cármen Neves.
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" Se você julga as pessoas, não tem tempo para amá-las"
( Madre Teresa de Calcutá - 1910-1997)
sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009
Olhei-te com o verde da esperança.Mas descobri que, ainda procuras a cor da escuridão.Que pena!
Postado por Unknown às 16:48
Marcadores: Poesia.Desilusão.Amores acabados.
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2 comentários:
Palavras reais e intrisicamente ligadas a realidade, intensidade e cruel vida de muitas pessoas.
Um lamento de um coração que ainda ama, mas, é confrontado com a dura, díficil, conflitante situação de o outro recusar o amor ofertado, o corpo doado.
Bem poderias ter escrito: "Baseado numa história real." e ou "Qualquer semelhança, não é mera coincidência"
Um cheiro carinhoso, saudades imensas, agruras em cursos.
Adão, que bom que apareceste!Gostei da análise da poesia.Poderia ter escolhido os títulos mencionados e/ou outros - infelizmente há muitos títulos pra amores desfeitos.Como vai teu filho? Leste as respostas , quanto as tuas perguntas em relação ao Castelo dos Desejos?Um forte abraço.
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