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" Não é a força ,mas a constância dos bons sentimentos que conduz o homem à felicidade".Nietzsche

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quarta-feira, 13 de maio de 2009

Perguntas e respostas do "Livro dos Espíritos".


























O Livro dos Espíritos

Filosofia Espiritualista

Contendo

Os princípios da Doutrina Espírita

sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade – segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por

Allan Kardec

Tradução de
Renata Barbosa da Silva e
Simone T. Nakamura Bele da Silva




Queridos Leitores!

Eis um tema que me atrai bastante!

Abaixo Perguntas e Respostas do “Livro dos Espíritos”.

Ganhei um exemplar da primeira edição do livro, das mãos do amigo Dr. Rubens Pina de Oliveira. O livro pertenceu ao seu avô.

Um exemplar raro que, faz parte da minha biblioteca!




A alma após a morte


149 Em que se torna a alma logo após a morte?

– Volta a ser Espírito, ou seja, retorna ao mundo dos Espíritos, que havia deixado temporariamente.

150 A alma, após a morte, conserva sua individualidade?

– Sim, nunca a perde. O que seria ela se não a conservasse?

150 a Como a alma continua a ter a sua individualidade, uma vez que não possui mais seu corpo material?

– Ela ainda tem um fluido que lhe é próprio, tomado da atmosfera de seu planeta e que representa a aparência de sua última encarnação: seu perispírito.

150 b A alma nada leva consigo deste mundo?

– Nada mais que a lembrança e o desejo de ir para um mundo melhor. Essa lembrança é cheia de doçura ou amargura, de acordo com o emprego que fez da vida. Quanto mais pura, mais compreende a futilidade do que deixa na Terra.

151 O que pensar da opinião de que, após a morte, a alma retorna ao todo universal?

– O conjunto dos Espíritos não forma um todo? Não constitui um mundo completo? Quando estais em uma assembléia, sois parte integrante dessa assembléia e, entretanto, sempre conservais a individualidade.

152 Que prova podemos ter da individualidade da alma após a morte?

– Não tendes essa prova por meio das comunicações que obtendes? Se não fôsseis cegos, veríeis; e, se não fôsseis surdos, ouviríeis, pois muito freqüentemente uma voz vos fala e revela a existência de um ser fora de vós.

Aqueles que pensam que na morte a alma retorna ao todo universal estão errados, se por isso entenderem que, semelhante a uma gota d’água que cai no oceano, perde sua individualidade. Porém, estarão certos se entenderem por todo universal o conjunto de seres incorpóreos, do qual cada alma ou Espírito é um elemento.

Se as almas não se diferenciassem no todo, teriam apenas as qualidades do conjunto e nada poderia distingui-las umas das outras; não teriam nem inteligência, nem qualidades próprias. Porém, muito ao contrário disso, em todas as comunicações demonstram ter consciência do seu eu e uma vontade própria. A diversidade que apresentam em todas as comunicações é conseqüência da sua individualidade. Se após a morte houvesse somente o que se chama de o grande Todo que absorve todas as individualidades, esse Todo seria uniforme e, então, todas as comunicações do mundo invisível seriam idênticas. Uma vez que lá se encontram seres bons e maus, sábios e ignorantes, felizes e infelizes, e de todas as espécies: alegres e tristes, levianos e sérios, etc., é evidente que são seres distintos. A individualidade torna-se ainda mais evidente quando esses seres provam sua identidade por manifestações incontestáveis, por detalhes pessoais relativos à sua vida terrestre que se podem comprovar. Também não pode ser posta em dúvida quando se tornam visíveis em suas aparições. A individualidade da alma nos foi ensinada em teoria, como um artigo de fé. O Espiritismo a torna evidente e, de certo modo, material.

153 Em que sentido se deve entender a vida eterna?

– É a vida do Espírito que é eterna; porém, a do corpo é transitória e passageira. Quando o corpo morre, a alma retorna à vida eterna.

153 a Não seria mais exato chamar vida eterna à vida dos Espíritos puros, aqueles que, tendo atingido o grau de perfeição, não têm mais provas para suportar?

– Isso é, antes, a felicidade eterna. Porém, mais uma vez, é uma questão de palavras: chamai as coisas como quiserdes, contanto que vos entendais.



Separação da alma e do corpo



154 O corpo ou a alma sente alguma dor no momento da morte?

– Não; o corpo sofre muitas vezes mais durante a vida do que no momento da morte: a alma não toma nenhuma parte nisso. Os sofrimentos que às vezes ocorrem no momento da morte são uma alegria para o Espírito, que vê chegar o fim de seu exílio.

Na morte natural, a que acontece pelo esgotamento dos órgãos em conseqüência da idade, o homem deixa a vida sem se dar conta disso: é como um foco de luz que se apaga por falta de suprimento.


155 Como se opera a separação da alma e do corpo?

– Quando os laços que a retinham se rompem, ela se desprende.


155 a A separação se opera instantaneamente e por uma transição brusca? Há uma linha de demarcação nitidamente traçada entre a vida e a morte?

– Não; a alma se desprende gradualmente e não escapa como um pássaro cativo subitamente libertado. Esses dois estados se tocam e se confundem de maneira que o Espírito se desprende pouco a pouco dos laços que o retinham no corpo físico: eles se desatam, não se quebram.

Durante a vida, o Espírito se encontra preso ao corpo por seu envoltório semimaterial ou perispírito. A morte é apenas a destruição do corpo e não do perispírito, que se separa do corpo quando nele cessa a vida orgânica. A observação demonstra que, no instante da morte, o desprendimento do perispírito não se completa subitamente; opera-se gradualmente e com uma lentidão muito variável, conforme os indivíduos. Para uns é bastante rápido e pode-se dizer que o momento da morte é ao mesmo instante o da libertação, quase imediata. Mas, para outros, aqueles cuja vida foi extremamente material e sensual, o desprendimento é mais demorado e dura algumas vezes dias, semanas e até mesmo meses. Isso sem que haja no corpo a menor vitalidade nem a possibilidade de um retorno à vida, mas uma simples afinidade entre corpo e Espírito, afinidade que sempre se dá em razão da importância que, durante a vida, o Espírito deu à matéria. É racional conceber, de fato, que quanto mais o Espírito se identifica com a matéria, mais sofre ao se separar dela. Por outro lado, a atividade intelectual e moral, a elevação de pensamentos, operam um início do desprendimento mesmo durante a vida do corpo, de tal forma que, quando a morte chega, o desprendimento é quase instantâneo. Esse é o resultado de estudos feitos em todos os indivíduos observados no momento da morte. Essas observações ainda provaram que a afinidade que em alguns indivíduos persiste entre a alma e o corpo é, algumas vezes, muito dolorosa, visto que o Espírito pode sentir o horror da decomposição. Esse caso é excepcional e particular para certos gêneros de vida e certos gêneros de morte; verifica-se entre alguns suicidas.

156 A separação definitiva da alma do corpo pode ocorrer antes da completa cessação da vida orgânica?

– Na agonia, a alma, algumas vezes, já deixou o corpo. Nada mais resta nele do que a vida orgânica. O homem não tem mais consciência de si mesmo e, entretanto, ainda há nele um sopro de vida orgânica. O corpo é uma máquina que o coração faz mover. Existe, enquanto o coração faz circular o sangue em suas veias, e não tem necessidade da alma para isso.


157 No momento da morte, a alma tem, às vezes, um desejo ou um êxtase que lhe faz entrever o mundo em que vai entrar?

– Muitas vezes a alma sente desfazerem-se os laços que aprendem ao corpo, então, faz todos os seus esforços para rompê-los completamente. Já em parte desprendida da matéria, vê o futuro desdobrar-se à sua frente e desfruta, por antecipação, do estado de Espírito.









4 comentários:

Laila Braga disse...

já ouvi falar bem, já ouvi falar mal... e ainda não consegui criar uma opinião concreta sobre esse livro...

Mago Ykhro disse...

Lindo!
E até hoje não se chegou a desmentir, com objetividade ou sem apelo ao materialismo ou à aceitação cega ao que ancestrais supersticiosamente escreveram.

Unknown disse...

Laila que bom tê-la aqui! Eu li, reli e gostei.Mas, "gosto não se discute", né?( sorriso). Beijos querida.

Unknown disse...

Caro Mago, estava esperando o teu comentário.Sim, a ciência não consegue explicar.Eu acredito no "Livro dos Espíritos", até me provem o contrário. Abraços amigo.